Cidade do Vaticano, 11 jan 2016 (Ecclesia) – O Papa denunciou hoje no Vaticano as perseguições religiosas que levam muitas pessoas, em particular cristãos, a deixar as suas terras.
No tradicional encontro de Ano Novo com os embaixadores acreditados junto da Santa Sé, Francisco evocou os que se “veem constrangidos a fugir para evitar barbáries indescritíveis contra pessoas indefesas como crianças e deficientes, ou evitar o martírio por mera filiação religiosa”.
O pontífice argentino recordou ainda os migrantes que “nunca deixariam o seu país” se não fossem obrigados a isso.
“Entre eles, há numerosos cristãos que, no decurso dos últimos anos, têm abandonado de forma cada vez mais maciça as suas terras, onde habitaram desde as origens do cristianismo”, sublinhou.
A intervenção deixou depois uma palavra a todos os que gostariam de voltar à sua terra, se lá tivessem condições adequadas de segurança e de subsistência.
“Também aqui penso nos cristãos do Médio Oriente desejosos de contribuir, como cidadãos de pleno direito, para o bem-estar espiritual e material das respetivas nações”, realçou Francisco.
OC