Vaticano: Papa denuncia discriminação das mulheres

Vídeo de oração para maio evoca vítimas de violência sexual e escravidão

Cidade do Vaticano, 05 abr 2016 (Ecclesia) – O Papa denunciou no seu quinto vídeo com intenções de oração a discriminação das mulheres em todo o mundo, evocando em particular as vítimas de violência sexual e escravidão.

“Devemos condenar a violência sexual que as mulheres sofrem e eliminar os obstáculos que impedem a sua inserção plena na vida social, política e económica”, refere Francisco, numa intervenção divulgada através do YouTube pelo Apostolado da Oração, a rede mundial que divulga as intenções propostas pelo pontífice.

O Papa sustenta que não é “suficiente” reconhecer o contributo das mulheres “em todas as áreas do agir humano, a começar pela família.

“Temos feito muito pouco pelas mulheres que se encontram em situações muito duras, desprezadas, marginalizadas e até reduzidas à escravidão”, lamenta.

‘O Vídeo do Papa’ é uma plataforma lançada pela Rede Mundial de Oração do Papa – Apostolado da Oração (AO), da Companhia de Jesus, através da qual Francisco convida homens e mulheres do mundo inteiro a unir-se às suas intenções.

O vídeo é também disponibilizado na rede social facebook, em www.facebook.com/ovideodopapa, com outras informações sobre esta iniciativa e interação com a comunidade que a integra.

De acordo com o AO, estima-se que façam parte da Rede Mundial de Oração do Papa mais de 30 milhões de pessoas, em dez idiomas.

‘O Vídeo do Papa’ foi idealizado e realizado pela agência La Machi, Consultora de Comunicação para Boas Causas, e conta com o apoio do AO-Portugal.

Todos os meses, o Papa confia duas intenções de oração: uma universal, com temáticas que apelam a todos os homens e mulheres de boa vontade; e outra pela evangelização, mais centrada na vida da Igreja e na sua missão.

“Se consideras que isto é justo, faz este pedido comigo: para que, em todos os países do mundo, as mulheres sejam honradas e respeitadas, e seja valorizada a sua imprescindível contribuição social”, pede Francisco, neste mês de maio.

OC

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Agência ECCLESIA

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