Francisco recorda ainda ano dedicado às enfermeiras e parteiras
Cidade do Vaticano, 19 jan 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco apelou hoje no Vaticano a uma solução pacífica para a crise na Líbia, associando-se à conferência sobre a crise neste país, que vai decorrer em Berlim.
“Espero sinceramente que esta cimeira, tão importante, seja o começo de um caminho para o final da violência e uma solução negociada que leve à paz e à tão desejada estabilidade do país”, declarou, desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Representantes dos dois lados do conflito na Líbia e da comunidade internacional reúnem-se este domingo em Berlim, para procurar uma solução política e o regresso ao diálogo num país dividido entre governo de Fayez al-Sarraj e as forças do general Khalifa Haftar, que controla o leste do território líbio.
O Papa recordou depois que 2020 é o Ano Internacional do Enfermeiro e da Parteiro, mostrando-se feliz por poder associar-se a esta celebração.
“As enfermeiras são os trabalhadores de saúde mais numerosos e mais próximos dos doentes; as parteiras cumprem talvez a mais nobre das profissões. Vamos rezar por todas, para que possam fazer melhor o seu trabalho precioso”, disse, após a recitação da oração do ângelus.
Na sua catequese dominical, Francisco abordou a pregão de João Batista sobre Jesus, “cordeiro de Deus”, uma expressão que é repetida em todas as Missas, nas comunidades católicas.
O Papa sublinhou que noutras religiões eram sacrificadas vidas aos deuses, mas no “acontecimento Jesus”, é o próprio Deus que oferece o seu filho, “para a salvação da humanidade”.
A intervenção sugeriu aos católicos que rezem com o Evangelho ou ícones de Cristo, para celebrar o “Filho de Deus feito cordeiro, imolado por amor”.
“Que a Virgem Maria nos obtenha forças para testemunharmos o seu Filho Jesus e anunciarmos com alegria uma vida livre do mal e uma palavra cheia de fé admirada e agradecida”, referiu Francisco.
O Papa despediu-se com os tradicionais votos de “bom almoço” e bom domingo para os peregrinos e visitantes, a quem pediu orações por si.
OC