Vaticano: Papa antecipa encontro com jovens na viagem ao Rio de Janeiro

Francisco convida mais novos a questionarem-se sobre caminho para a vida

Rio de Janeiro, Brasil, 21 jul 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco antecipou hoje no Vaticano o encontro com “muitos jovens” de “todas as partes do mundo” na próxima semana, durante a sua viagem ao Rio de Janeiro, Brasil.

“Penso que esta se pode chamar a Semana da Juventude. Os protagonistas nesta semana serão jovens. Todos os que forem ao Rio querem ouvir a voz de Jesus, escutar Jesus”, para descobrir um sentido, um “caminho” para a vida, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação da oração do Angelus.

O Papa vai partir esta segunda-feira rumo ao Brasil, onde vai visitar o Santuário de Aparecida e participar nos atos finais da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

“Vejo escrito além ‘Boa viagem’. Obrigado, obrigado. Peço-vos que me acompanhem espiritualmente com a oração na minha primeira viagem apostólica”, assinalou Francisco.

Dirigindo-se aos jovens na Praça de São Pedro, o Papa desafiou-os a fazer a pergunta: “Senhor Jesus, o que devo fazer da minha vida, qual é o caminho para mim?”

Francisco colocou a sua viagem ao Brasil “à intercessão da Beata Virgem Maria”, “amada e venerada” no país lusófono.

Mais tarde, na rede social Twitter, o Papa deixou uma nova mensagem sobre a JMJ 2013: “Quantos gostariam de estar no Rio para a JMJ, mas não podem! Que se sintam bem-vindos entre nós, por meio da oração”.

O Vaticano e os responsáveis brasileiros esperam cerca de dois milhões de participantes nos momentos centrais da visita do Papa, entre os quais cerca de 500 portugueses, acompanhados por mais de 60 voluntários e também 9 bispos, das dioceses de Viseu, Portalegre-Castelo Branco, Bragança-Miranda, Beja, Lisboa, Coimbra, Guarda e Braga.

A 28ª JMJ vai decorrer entre os próximos dias 23 e 28 e tem como lema ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Na sua catequese dominical, o Papa convidou os católicos a “rezar com fidelidade” para estarem “cada vez mais atentos concretamente às necessidades dos irmãos”.

“Na nossa vida cristã, caros irmãos e irmãs, oração e ação estejam sempre profundamente unidas. Uma oração que não leva à ação concreta para com o irmão pobre, doente, necessitado de ajuda, em dificuldade, é uma oração estéril e incompleta”, precisou.

Francisco alertou, por outro lado, para a tentação de dar “mais peso às coisas, às funções, às estruturas”, esquecendo “a centralidade de Cristo”.

“O nosso trabalho de caridade, nas obras de misericórdia, leva-nos ao Senhor”, observou.

OC

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