Vaticano: «China necessita da oração de toda a Igreja» diz Bento XVI

Lisboa, 25 mai 2011 (Ecclesia) – O Papa defendeu esta terça-feira que o futuro da Igreja Católica na China depende da união e da oração de todos os cristãos.

“Rezar pela Igreja que está na China deve ser um compromisso, esses fiéis têm direito à nossa oração, têm necessidade dela” realçou Bento XVI, apontando como intercessora “Maria, a Virgem Forte”.

Desde 2007 que o 24 de maio ficou estabelecido pelo Papa como Dia de Oração pela Igreja da China, através de uma carta emitida às comunidades cristãs locais.  

A data assinala também a memória litúrgica de Nossa Senhora Auxiliadora, que anualmente chama milhares de fiéis ao Santuário de Sheshan, em Xangai.

Trata-se de uma devoção iniciada em 1864, quando um religioso chinês construiu sobre a colina uma ermida hexagonal, na qual depositou uma imagem da Virgem Maria pintada por ele.

Bento XVI associou-se a ela pedindo a Nossa Senhora de Sheshan para que  “sustente o empenho de todos na China, entre os cansaços quotidianos, para que eles continuem a crer, a esperar, a amar, e não tenham medo de falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus”.

Por diversas vezes, o Vaticano tem solicitado ao Governo chinês para que respeite a liberdade de culto e de religião no país, cuja ausência afeta de forma especial milhões de católicos que vivem a sua fé na clandestinidade.

A Santa Sé tem criticado igualmente a nomeação, feita à revelia de Roma, de bispos chineses por parte da Associação Patriótica Católica (APC), controlada pelo Estado.

JCP

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