Conterrâneo destaca ainda nomeação como penitenciário-mor e diz que estes momentos são «marcos» na história da freguesia minhota
Lisboa, 07 fev 2012 (Ecclesia) – Um grupo de católicos de Prazins – Santa Eufémia, Guimarães, terra natal do mais recente cardeal português, D. Manuel Monteiro de Castro, vai assistir no dia 18 no Vaticano à entrega das insígnias cardinalícias por parte do Papa.
A notícia é revelada hoje por Jorge Guimarães, membro da comissão organizadora da peregrinação à Santa Sé, em texto publicado na mais recente edição do Semanário Agência ECCLESIA, que dedica o seu dossier ao próximo consistório.
A imposição do barrete e a entrega do anel ao prelado, antecedida pela sua designação, também por Bento XVI, para responsável da Penitenciaria Apostólica, um dos três tribunais da Cúria Romana, “constituem marcos” para Prazins, refere o artigo.
O texto salienta a importância da família, da Igreja e da comunidade minhota localizada 370 km a norte de Lisboa na biografia do novo cardeal de 73 anos, originário da arquidiocese de Braga.
As nomeações de D. Manuel Monteiro de Castro “comprovam que as escolas do passado, começando pela família, passando depois pela catequese e pela própria comunidade com as suas instituições, contêm aquele potencial capaz de preparar cidadãos para ajudar a construir um mundo mais solidário e mais justo”.
Um dia após o anúncio da criação como cardeal, a 6 de janeiro, a Arquidiocese de Braga enviou uma mensagem a D. Manuel Monteiro de Castro em que manifestou o seu “maior regozijo” e anunciou a peregrinação de um grupo ao Vaticano para o consistório do dia 18.
O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, reunido em Fátima a 10 de janeiro, congratulou-se também com esta distinção, “saudando cordialmente o novo cardeal e prometendo a sua oração pelo bom desempenho deste serviço ao sucessor de Pedro”.
A Câmara Municipal de Guimarães aprovou a 19 de janeiro, por unanimidade, um voto de “congratulação” pela nomeação de D. Manuel Monteiro de Castro como penitenciário-mor da Santa Sé e pela sua criação como cardeal.
OC/RJM