Uma Bíblia no meio do trânsito de Bruxelas

Exposição bíblica integrada no ICNE No meio da cidade, no meio do trânsito, numa das praças mais centrais de Bruxelas, encontra-se uma Bíblia, não para folhear, antes para percorrer num espaço de 18 metros. À entrada recebe-nos uma grande Bíblia em madeira. Abrindo, vemos todos os livros que a compõem. Por imagens e transcrições de algumas passagens, apresenta-se a Bíblia “através de grandes figuras que estão na memória das pessoas”, adianta Gorza Gildo da organização da exposição sobre a Bíblia, uma das propostas da IV sessão do Congresso Internacional para a Nova Evangelização, que decorre em Bruxelas. Foi uma forma de ir ao encontro das pessoas que passam na rua, de “apelar a memória que elas tem da Bíblia através de Moisés, Abraão ou Job, por exemplo”, sublinhando que são as figuras que as pessoas mais recordam. “A partir dessa memória, tentamos ir mais fundo, chamar a atenção para outras particularidades”. As imagens evocam momentos bíblicos: Moisés e a tábua dos 10 mandamentos, a criação do homem, a arca de Noé e também alguns salmos. “A Bíblia é um livro histórico e os cristãos baseiam-se nele para a sua existência”, afirma Gorza Gildo. Aquilo que pretendemos é “ser uma semente no meio desta cidade” – afirma ao mesmo tempo que mostra a semente que tem na mão. “Está a ser uma exposição muito emocional, e ajuda a reflectir” – diz uma congressista que chegou hoje de Londres juntamente com mais quatro amigas para participar nesta iniciativa. Pertencem ao Renovamento Carismático e estão alojados em casas de famílias. “Assim sentimo-nos visitas e não turistas” dizem alegremente, confidenciando que gostariam de levar a Nova Evangelização também a Londres. A música de fundo que se ouve “ajuda a reflectir e a aperceber este espaço como um espaço diferente” aponta Margarida, uma recém residente na cidade. Está há um mês e meio a residir em Bruxelas. Hoje passeava com a filha e a mãe e decidiram ver a exposição. “Acompanhei o Congresso para a Nova Evangelização em Lisboa e gostei muito” refere Margarida. Também aqui diz sentir diferenças na cidade “pois é impossível ficar indiferente às pessoas que nos abordam”. E este local específico “não deixa ninguém indiferente, pois esta praça é de comercio e há muito movimento”, relata Margarida. Mas a tarde ainda não acabou, porque “tirei o dia para perceber que actividades se passavam hoje na cidade”…

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