Um bispo que soube conciliar fé e cultura

Professores enaltecem simplicidade e capacidade de diálogo de D. Tomaz Silva Nunes

O director do Departamento de Educação Moral e Religiosa do Secretariado Nacional da Educação Cristã, Dimas Pedrinho, considerou que D. Tomas Silva Nunes soube “conciliar perfeitamente o diálogo entre fé e cultura”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o responsável afirmou que o bispo auxiliar de Lisboa “era uma pessoa de fácil trato, muito dada e simples”, e com uma atitude que privilegiava a escuta.

Para Dimas Pedrinho, D. Tomaz Nunes “deixa uma marca muito incisiva naquilo que é nuclear na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica”, especialmente na sua organização e renovamento.

O teólogo Juan Ambrosio, que foi adjunto do prelado na direcção do Secretariado do Ensino Religioso do Patriarcado de Lisboa, salientou a capacidade dialogante do presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã.

“D. Tomaz foi sempre capaz de se rodear de outras pessoas, ouvindo, discutindo e reflectindo em conjunto”, recordou o professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.

“Era uma grande amizade que nos unia e que certamente continuará, ele na presença do Senhor e eu aqui, continuando a luta, certamente com a ajuda dele”, concluiu Juan Ambrosio.

O corpo de D. Tomaz Silva Nunes, que faleceu esta Quarta feira na Casa Patriarcal, está na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, onde foi baptizado e ordenado Bispo.

Às 22h00, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, dirige o Ofício de Defuntos na mesma igreja.

A missa exequial, marcada para esta Quinta-feira, 2 de Setembro, às 11 horas, vai também ser presidida pelo Cardeal Patriarca. 

O cortejo fúnebre seguirá para o jazigo do Patriarcado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, onde D. Tomaz Nunes será sepultado.

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