Ultrapassar as fronteiras dos JSF

“Estar perto dos que estão longe sem estar longe dos que estão perto” é a frase que tem norteado os Jovens Sem Fronteiras (JSF), que comemoram, este ano, 20 anos de missão. Tudo começou na Foz do Arelho (Caldas da Rainha), com o primeiro grupo paroquial de JSF. O começo de um sonho que passou as fronteiras para levar a «Boa Nova». Para celebrar este data, os JSF estiveram reunidos de 31 de Agosto a 7 de Setembro para reflectirem sobre “um regresso às raízes” e “os caminhos a palmilhar” – referiu o Pe. Tony Neves, coordenador Nacional do JSF. Um encontro, no Seminário da Torre d´ Aguilha, que contou com a presença do fundador, Pe. Firmino Cachada, e com o primeiro presidente nacional, Paulo Vaz. No dia 4 de Setembro, todos os caminhos foram dar à Ribeira do Fárrio (Ourém) onde teve lugar o I Encontro Nacional dos JSF em contexto paroquial. De tarde foram enviados em peregrinação a pé até ao Santuário de Fátima. Deste local Mariano, os JSF partiram para o Seminário da Torre d’Aguilha, que “conseguiu acantonar” um número record de participantes, 201. Aí, foram confrontados com onze workshops sobre a Missão, a imigração, a solidariedade e o desenvolvimento, o voluntariado, a pastoral prisional, a ajuda humanitária e os direitos humanos, as animação missionária da Igreja em Portugal, o trabalho com deficientes de foro psiquiátrico. Um trabalho que teve a colaboração de Laurinda Alves que elogiou o papel das minorias, dos remadores contra a maré porque as massas são sempre acríticas. O momento alto deste iniciativa foi o I Festival da Canção Sem Fronteiras realizado no salão Paroquial de S. Domingos de Rana (Cascais). Foram nove as canções concorrentes, que teve como vencedor ‘Servir é viver’ dos JSF de Braga que também ganharam o prémio da melhor interpretação. O 2º lugar foi para os JSF de Benfica com a canção ‘Sol na Missão’ e o 3º coube aos JSF de Tires que cantaram: ‘Brilha o Sol…’. Na hora de partir, lia-se nos rostos a alegria de regressar às suas terras de origem onde a Missão continua como urgência. Como dizia o P. José Manuel Sabença: “Por mil e uma razões, creio poder dizer que JSF não é nem nunca será Jovens Sem Futuro, mas sim Jovem Sempre Forte, porque animado e fortalecido pela luz de Cristo”.

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