Ucrânia: União das Misericórdias Portuguesas abre portas para acolher cidadãos e famílias da Ucrânia

Santas Casas que reúnam condições vão oferecer alojamento temporário e criar de postos de trabalho

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 26 fev 2022 (Ecclesia) – A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) apelou às Santas Casas de todo o país para acolherem cidadãos da Ucrânia, no seguimento da invasão da Rússia a este país.

“A nossa história já comprovou a força das Misericórdias na ajuda humanitária e em tempos de emergente incerteza social. A mobilização de todos é, acima de tudo, a nossa obrigação”, refere Manuel Lemos, presidente da UMP, em declarações enviadas hoje à Agência ECCLESIA.

O apelo humanitário decorre no âmbito do desafio lançado pelo Governo às Misericórdias, pedindo que se mobilizem para esta operação de emergência, no que respeita ao acolhimento e apoio a cidadãos ucranianos.

“Para dar resposta à crise humanitária na Ucrânia, as Misericórdias Portuguesas, que reúnam condições, poderão disponibilizar alojamento temporário e postos de trabalho para cidadãos ucranianos, especialmente para os que têm vindo a abandonar o país, devido à invasão russa”, assinala o comunicado da UMP.

Manuel Lemos destacou que as Misericórdias responderam “sem hesitar” ao desafio lançado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, num momento em que a “Europa e o mundo vivem momentos difíceis e de severa complexidade”.

A agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) adiantou que 120 mil pessoas já fugiram da Ucrânia desde que a Rússia começou a invasão, na madrugada de quinta-feira.

Polónia e Moldávia são os principais destinos da população, que segue também para a Roménia, Eslováquia e Hungria.

OC

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