Ucrânia: Fundação AIS envia um milhão de euros como ajuda de emergência

Instituição pontifícia não vai abandonar o país neste momento “crítico e difícil”

Lisboa, 25 Fev 2022 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) compromete-se a apoiar a Igreja na Ucrânia neste período difícil e vai enviar um milhão de euros como ajuda de emergência.

“A FAIS apoiou a Igreja na Ucrânia durante o passado e não a abandonará neste momento tão crítico e difícil”, declarou Thomas Heine-Geldern, presidente Executivo da Fundação AIS.

Na madrugada de quinta-feira, 24 de fevereiro, o governo russo ordenou o envio de forças militares para as regiões de Luhansk e Donetsk e iniciou uma ampla operação no território ucraniano.

Em resposta à crise humanitária, aos apelos da Igreja ucraniana e às necessidades que se colocam às comunidades cristãs deste país, a Fundação AIS compromete-se a apoiar com uma ajuda de emergência os 4.879 padres e religiosos e 1.350 religiosas na Ucrânia, para lhes permitir continuar com as suas atividades, nomeadamente ao nível pastoral, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Além disso, a instituição pontifícia vai prestar ajuda de emergência às quatro dioceses greco-católicos e às duas dioceses latinas na Ucrânia Oriental, que abrangem Kharkiv, Zaporizhya, Donetsk, Odesa e Krym.

O apoio da FAIS “é crucial” e D. Pavlo Honcharuk, Bispo de Kharkiv, uma das dioceses da Ucrânia Oriental que a instituição vai apoiar, refere que “a situação está a piorar de dia para dia”.

Com a ajuda de emergência, a Fundação AIS vai apoiar todos os 57 padres e 54 religiosos e religiosas que trabalham nesta diocese para que possam satisfazer as suas próprias necessidades diárias, nomeadamente ao nível do gás, luz, água, combustível e alimentos, ajudando também outros que nada possuem.

“Tudo se agravou com a invasão e a guerra a generalizar-se por todo o país”.

Um apelo à oração e à solidariedade que é também secundado pela diretora do secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre.

“Nestes dias negros em que a guerra atingiu o coração da Europa, é importante mostrarmos a nossa proximidade com os que mais sofrem, não só através da oração, como pela partilha, pela ajuda concreta às comunidades locais”, diz Catarina Martins de Bettencourt.

LFS

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