Ucrânia: Cáritas locais «permaneceram ao lado da população»

Cáritas Internacional aponta 175 741 beneficiários, desde o início do conflito

Foto: Cáritas Europa

Lisboa, 31 mar 2022 (Ecclesia) –  A Cáritas Internacional divulgou um relatório sobre a ajuda prestada por centros, estruturas e paróquias da Ucrânia em favor da população afetada pela guerra no país.

“175 741 beneficiários têm recebido assistência desde o início do conflito. 64 607 pessoas receberam abrigo e alojamento e 219 719 pessoas receberam alimentos e géneros de primeira necessidade. Foram distribuídas 17 320 confecções de alimentos”, refere um relatório publicado online.

As Caritas-Spes e a Caritas Ucrânia, da Igreja Católica, “permaneceram ao lado da população ucraniana” e sua presença torna possível alcançar as áreas mais remotas de conflito.

“As duas organizações ucranianas estiveram ao lado do povo desde os primeiros momentos desta guerra”, escreveu o secretário-geral da Caritas Internationalis, Aloysius John, na rede social twitter.

O organismo católico fala num “trabalho capilar, diário, de base que atua in loco, ao lado das pessoas, para apoiá-las na hora mais difícil da provação”.

O documento estima que “mais de 3,8 milhões de refugiados ucranianos fugiram do país e mais de 1,8 milhões de crianças foram forçadas a fugir por causa da guerra.

“Há mais de 6,6 milhões de deslocados internos em todo o país e cerca de 12 milhões de pessoas que necessitam de assistência humanitária ”, acrescenta o texto.

As ajudas que chegam do exterior são levadas para três pontos de armazenamento em Mukachevo, Lviv e Luts, seguindo para outros pontos de receção e distribuição em toda a Ucrânia.

“Em cidades como Kharkiv, Zaporizhzhia e Kamyanets, os centros da Missão da Caritas e paróquias tornam-se verdadeiros ‘mini-polos humanitários regionais’, que são continuamente reabastecidos para apoiar a região”, indica a organização.

Os países vizinhos da Polónia, Roménia, Moldávia e Hungria receberam coletivamente mais de 3 milhões de pessoas, desde o início do conflito, a 24 de fevereiro.

SN

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