Porto, 21 fev 2014 (Ecclesia) – O diretor-adjunto do núcleo do Porto da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), padre Jorge Teixeira da Cunha, considera que as jornadas teológicas geraram «muito interesse».
“O tema despertou imenso interesse desde o início que o propusemos, os conferencistas presentes ao longo destes quatro dias de jornadas tiveram prestações muito interessantes e variadas e isso ajudou muito ao sucesso da iniciativa que a meu ver correu muito bem”, disse hoje à Agência ECCLESIA.
“Os alunos da Faculdade de Teologia, os padres da diocese, os diáconos e os fiéis leigos presentes no público saíram daqui muito mais ricos sobre a importância da ressurreição, como chave que é de todo o edifício cristão, como princípio de toda a teologia e pastoral”, refere.
O professor italiano Pierangelo Sequeri, membro da Comissão Teológica Internacional foi um dos conferencistas presentes, por se tratar “de um teólogo de grande renome e por isso abordou a ressurreição do ponto de vista teológico”.
“Deu a todos uma noção importante desta questão nomeadamente no que diz respeito às aparições, como o encontro do Senhor com os discípulos, com o mundo e também a olhar para a eucaristia como forma permanente e contínua de aparição pascal e de fundamento e constituição da Igreja e do apostolado”, precisa o responsável.
Andrès Torres Queiruga, da Universidade de Santiago de Compostela foi outro dos conferencistas presentes que abordou “através de um esclarecimento mais filosófico e cultural a ressurreição”, explica diretor-adjunto do núcleo do Porto da Faculdade de Teologia da UCP.
O padre Adelino Ascenso, da Sociedade Missionária da Boa Nova, “deu também um importante testemunho” porque “veio do Japão e partilhou a forma como se vê a ressurreição num ambiente oriental”, algo que foi “muito interessante para todos os presentes porque serviram para distinguir e esclarecer algumas dúvidas como por exemplo entre ressurreição e encarnação”.
As jornadas de Teologia da UCP do Porto abordaram ainda a música “usada na celebração do mistério pascal e de que forma a arte expressa a ressurreição” e a liturgia “na forma como esta pode-se inovar, nomeadamente nos ritos ligados à morte num tempo em que as pessoas começam por exemplo a preferir a cremação dos cadáveres por isso temos de adaptar a essa nova realidade”, conclui o padre Jorge Teixeira da Cunha.
MD