Alunos do curso de Comunicação Social e Cultural estudaram a Mensagem para o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais
Lisboa, 31 mai 2014 (Ecclesia) – Alunos de comunicação social e cultural da Universidade Católica Portuguesa estudaram o conceito da “cultura do encontro”, temática da Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia das Comunicações Sociais.
O desafio foi lançado na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica e consistia na descoberta desta “cultura do encontro” pelos jovens estudantes.
Após ler e estudar a mensagem do Papa Francisco, João Simões, do 3º ano de comunicação social e cultural, definiu a temática como “muito interessante”.
“Depois de entender bem tentámos explorar a opinião de alunos da faculdade sobre a cultura do encontro, porque é um lugar onde todos nos inserimos.”
“Contribuímos assim para uma possível materialização do conceito e no fundo representar o que a própria cultura do encontro é”, afirmou em declarações à Agência ECCLESIA.
Já para a aluna Francisca Gigante a mensagem do Papa Francisco revelou-se “interessante e muito rica” e, em trabalho de grupo, na cadeira de edição multimédia, surgiu a ideia de realizar um vídeo com opiniões sobre o conceito “cultura do encontro”.
“O vídeo foi a melhor forma de percebermos quem são realmente os nossos próximos, não só aqui na faculdade mas em casa, lá fora e em todos os projetos da nossa vida”.
“Para transmitir o conceito surgiram palavras como: cultura, alegria, amor, encontro e a atenção ao outro.
Entendo agora que esta cultura de encontro estabelece-se quando estamos ao serviço do outro e a amar e comunicar”, disse a aluna do 2º ano de comunicação social e cultural.
Aliando o conceito das redes sociais à cultura do encontro os alunos classificam a internet como um meio para “facilitar o contacto” mas o importante é o “cara a cara”.
“Mas o que acontece a maior parte das vezes com as redes sociais é que vivemos numa aldeia global e estamos mais próximos de um estranho que conhecemos numa rede social do que do nosso vizinho de baixo.
Para entrar na cultura do encontro com o outro deve-se rever o conceito de rede social e usá-la para nos aproximarmos do outro, estabelecendo um contacto mediado mas direto com o outro.
É urgente haver um equilíbrio, uma melhor utilização da rede social, bem pensada, e não interferir com o contacto pessoal”, defendia João Simões.
“As redes sociais são uma forma de chegar ao outro mas não pode ser o único meio porque, por exemplo, um trabalho de grupo não seria possível só através das redes sociais, é preciso o “cara a cara”.
“Só se consegue construir uma relação quando se está frente a frente com o outro”, terminou Francisca Gigante.
HM/SN