UCP: Escola Superior de Biotecnologia lança Licenciatura «pioneira» em Ciências e Sociedade

Alunos têm a «oportunidade» de construir o percurso Projeto envolve seis faculdades da Universidade Católica

Lisboa, 05 abr 2024 (Ecclesia) – A Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) lançou a Licenciatura em Ciências e Sociedade, com seis faculdades da UCP, e onde cada aluno tem a oportunidade de “construir um percurso ajustado aos seus interesses específicos”.

“A exigência da sustentabilidade, a generalização da inteligência artificial, a nova (des)ordem política mundial, as falhas de inclusão e a necessidade de redução das desigualdades mundiais são desafios maciços para a nossa Sociedade”, começa por contextualizar a diretora da Escola Superior de Biotecnologia, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Neste sentido, acrescenta Paula Castro, vão ser necessárias novas gerações de profissionais “preparados com lógica interdisciplinar para conseguir abarcar problemas tão abrangentes”, os “grandes desafios” que a sociedade enfrenta, “incluindo aqueles que ainda nem se conhecem verdadeiramente”.

A nova Licenciatura em Ciências e Sociedade, da Escola Superior de Biotecnologia da UCP, “inspirada em programas das melhores universidades mundiais”, é um curso multidisciplinar onde os estudantes “irão desenvolver competências já identificadas como essenciais para o sucesso no séc. XXI”, a partir de uma base disciplinar centrada nas Biociências e Tecnologia, e complementada com disciplinas de vários ramos das Humanidades e Ciências Sociais (Direito, Filosofia, Psicologia e Gestão).

“O primeiro ano foca-se na preparação em disciplinas científicas e das humanidades, no segundo e terceiro ano o trabalho centra-se essencialmente em projetos autónomos e multidisciplinares em torno de problemas concretos” explica o coordenador da nova licenciatura.

Tim Hogg realça ainda que estão disponíveis “muitos créditos em unidades curriculares opcionais” que permite uma personalização do percurso, por isso, os estudantes vão moldar o seu percurso de aprendizagem aos seus interesses enquanto “treinam competências como a liderança, a autonomia e a capacidade de criar pontes inovadoras entre diferentes áreas de conhecimento”.

O comunicado assinala que, com a liderança da diretora da Escola Superior de Biotecnologia, Paula Castro, os alunos “serão desafiados a enfrentar problemas reais” e a colaborar em projetos interdisciplinares, e vão poder ingressar no mercado de trabalho ou continuar os estudos através de mestrados e outras formações complementares.

“O percurso profissional dos formados em Ciências e Sociedade noutros países mostra que o potencial é extraordinário: desde a política à administração, passando pela criação de startups tecnológicas, consultadoria criativa e gestão de topo em múltiplas indústrias, são pessoas que sabem ler o contexto, mobilizar recursos e tirar partido da incerteza”, desenvolveu Paula Castro.

CB

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