Turismo: Paróquias de Tavira lançam «vinho abrangente» que protege o património

A venda do vinho “Sete Cavaleiros do Castelo” reverte para a conservação dos bens culturais religiosos de Tavira, uma iniciativa da empresa Artgilão

Tavira, 18 jul 2019 (Ecclesia) – O padre Miguel Neto, gerente da empresa de turismo religioso de Tavira “Artgilão”,  lançou um vinho “abrangente”, com a marca  “Sete Cavaleiros do Castelo”, e aponta a iniciativa como forma de “preservar o património” e proporcionar bons momentos. 

“Queríamos um produto de qualidade, não queríamos um vinho barato, só com objetivo comercial, mas que as pessoas tivessem o prazer de consumir o vinho e com o objetivo de fazer o bem”, disse o padre Miguel Neto em declarações à Agência ECCLESIA.

“É bom porque faz o bem” é o lema deste vinho, “Sete Cavaleiros do Castelo”, produzido pela Casa Santos Lima e que já pode ser encontrado em vários locais comerciais de Tavira.

“Temos na nossa loja da Artgilão, num restaurante e num outro espaço na ilha de Tavira, e estamos em contacto para que outros restaurantes possam ter este vinho no seu cardápio”, adianta.

O padre Miguel Neto não esconde a ambição de fazer chegar esta marca ao mercado de vendas nacional mas, dado ser uma pequena empresa, “sem estrutura comercial que permita essa publicidade e divulgação fora da cidade”, tal ainda não é possível.

O vinho “Sete Cavaleiros do Castelo” está disponível em tinto, branco e rosé, apresenta no rótulo a Igreja de Santa Maria, “uma das mais emblemáticas de Tavira”, e como a produção vitivinícola está presente naquela zona queríamos um “vinho abrangente”.

“Esta região é dotada de bons vinhos, começámos a sonhar este vinho há cerca de um ano e a empresa Santos Lima associou-se de imediato nesta parceria”, afirmou.

“Além dos produtos de merchandising queríamos algo que fosse fácil de transportar mas que não estaria só fechado na loja da “Artgilão”, ambicionámos que este vinho pudesse ir até à mesa dos tavirenses e de quem nos visitasse”, acrescentou o padre Miguel Neto.

A empresa Artgilão conta com duas funcionárias, que trabalham na área de restauro e conservação, um dos objetivos a que se destina todo o trabalho desta pequena empresa, que também é “muito querida e ajudada por voluntários e por toda a comunidade que sente que está a conservar e proteger o seu património”.

O pároco de Tavira conta que muitas peças já foram restauradas com a ajuda do lucro desta pequena empresa e, neste momento, preparam-se “duas exposições: uma na Igreja de Santa Maria e outra numa parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Tavira”. 

“Efetuámos ainda o restauro do núcleo museológico da Igreja de Santa Maria e que esperamos que seja inaugurado ainda este ano”, disse o padre Miguel Neto.

SN

Foto de capa © Sandra Moreira

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Agência ECCLESIA

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