Trabalhar para as vocações

D. Jorge Ortiga lança propostas para o Ano Vocacional Depois de um conhecimento aprofundado da vida e problemática juvenil, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, quer tornar o Ano Pastoral 2004-2005 um Ano Vocacional. Com este Ano, “não pretendo delinear um conjunto de iniciativas pastorais aglutinadoras das vontades e dos talentos dos cristãos e das comunidades. Seria uma programação interessante mas que teria um início e um término. Não é esta a nossa intenção” – refere D. Jorge Ortiga, numa Nota pastoral para o efeito. O mundo hodierno, cheio de problemas e de crise de valores, “às vezes tão longe de Deus e das exigências libertadoras do Evangelho”, precisa de mais enviados do Senhor, de homens e mulheres “em missão apostólica” – afirma. Como forma de cativar a diocese para este «Ano Vocacional», o arcebispo de Braga adianta algumas propostas: “um voluntariado dinâmico junto dos mais pobres e doentes”; “multiplicar as acções que conduzam ao serviço dos outros”; “visita a hospitais e cadeias sensibilizando para este sector vocacional”; “inserção dos jovens em espaços de serviço social” e “desenvolver com os jovens o acompanhamento dos mais pobres”. Pelo número crescente dos estudantes universitários da diocese e tendo presente a sua idade e a maturidade, “aí a Pastoral Universitária parece um sector privilegiado para dinamizar o nosso Ano Vocacional”. Entre os universitários, “ao contrário do que alguns possam pensar, há gente muita generosa e dedicada, bem capaz de saber optar por Cristo e pelo serviço da Igreja a templo pleno e numa vida de consagração. Que não deixe de chegar junto deles o nosso projecto vocacional que será um dos meios de que o Senhor se poderá servir para chamar mais trabalhadores para a sua messe” – refere o documento. Como ninguém ganha com o pessimismo, o arcebispo acentua: “confiamos em Deus e abrimo-nos a novas formas de celebrar e viver a fé. A Igreja necessita de vocações de especial consagração: sacerdotes, religiosos e religiosas, missionários, Institutos Seculares…”

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