Terra Santa: Patriarcas e líderes cristãos de Jerusalém apelam a «uma paz justa e duradoura para a região»

Mensagem de Páscoa destes responsáveis é dedicada também a todos os territórios em conflito

Cidade do Vaticano, 19 abr 2019 (Ecclesia) – Os patriarcas e líderes das igrejas de Jerusalém fazem votos, na sua mensagem de Páscoa para este ano, que o futuro traga “uma paz justa e duradoura” para a região “e em todo o mundo”.

No texto, publicado esta Sexta-Feira Santa pelo portal Vatican News, aqueles responsáveis lembram “todas as regiões onde reina a violência e a angústia”, onde está em causa a vida de “pessoas inocentes”, de “mulheres e crianças que sofrem”, e também a preservação dos “lugares de culto”.

E exortam a sociedade em geral “a respeitar a dignidade de cada pessoa humana” e a construir um mundo onde seja possível “caminhar juntos para a integridade e a plenitude da vida”.

Os autores da mensagem recordam que Jerusalém é “a cidade da paz e da reconciliação” e apelam a que seja defendido o caráter “multirreligioso e multicultural” do território, “para que assim todas as crenças aqui representadas possam viver a sua fé em “tranquilidade”.

Subordinada ao tema ‘Jerusalém, a cidade da ressurreição, é o farol da esperança e da vida’, a mensagem dos patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém refere de modo particular os “cristãos de todo o mundo” e todos os “fiéis na Terra Santa e no Médio Oriente”, para que estes possam encontrar “novas forças nas celebrações pascais”.

“Que todos possamos ser testemunhas da ressurreição através da promoção dos valores de nosso Senhor ressuscitado, que é o caminho, a verdade e a vida, através do envolvimento ativo na vida da Igreja e da sociedade em geral”, pode ler-se.

A mensagem é assinada pelos representantes cristãos em Jerusalém, entre eles o arcebispo Pierbattista Pizzaballa, administrador apostólico da Jerusalém dos Latinos, e padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa.

Apesar deste dia de Sexta-Feira Santa assinalar a Paixão e Morte de Cristo, aqueles responsáveis recordam que “não é a morte a dar a última palavra, mas o Deus da vida” e que é essa certeza que deve animar todas as comunidades cristãs, na sua vivência e testemunho.

“A festa da ressurreição recorda-nos que a dignidade humana deve ser respeitada e honrada”, completam os líderes cristãos de Jerusalém.

JCP

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Agência ECCLESIA

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