Passionistas dão colorido especial às celebrações em Santa Maria da Feira
Santa Maria da Feira, Aveiro, 06 mar 2015 (Ecclesia) – O grupo Gólgota, “expressão cultural e social” da espiritualidade da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (passionistas), tem no teatro o seu campo de “ação e evangelização”, nomeadamente na representação da Semana Santa.
“O Grupo Gólgota procura recriar os últimos dias da vida de Cristo, desde a Sua entrada triunfal na cidade de Jerusalém até à Sua morte e consequente ressurreição, com originalidade e fidelidade, na Semana Santa em Santa Maria da Feira,”, explica o missionário passionista, o padre César Costa.
Num artigo de opinião, publicado na mais recente edição do Semanário ECCLESIA, o religioso destaca que a representação dos acontecimentos da Semana Santa, nas ruas da cidade, encaminha atores e público “à descoberta de Cristo, da Sua mensagem, através de uma “simbiose criativa e original” de emoções, sentimentos, espiritualidade e Evangelho.
Neste contexto, falar de arte e de comunicação do Evangelho “é vincular” através de linguagens diversas “manifestações estéticas e comunicativas à Boa Nova, a Jesus Cristo”.
“Todas estas recriações e encenações mais do que teatro são, acima de tudo, vivência profunda que nos aproxima da novidade que é o próprio Deus”, desenvolve o sacerdote.
O Grupo Gólgota foi fundado como “expressão cultural e social da espiritualidade passionista” em 1991, pelo missionário padre João Bezerra e pretende que os seus elementos sejam “testemunhas do que viram e ouviram” de Jesus, dos seus sinais e ensinamentos, da sua Paixão, Morte e Ressurreição.
O nome ‘Gólgota’ está ligado ao calvário e à cruz “como trampolim para a vida” e o grupo tem na base a espiritualidade e o carisma de São Paulo da Cruz, fundador dos Missionários Passionistas.
CB/OC