Irmão David confirma ausência de sintomas e afasta preocupações
Até ao momento não se registou qualquer caso de Gripe A na comunidade ecuménica de Taizé, em França. Numa altura em que a comunidade recebe milhares de pessoas vindas de todos os cantos do mundo, o Irmão David explica à Agência ECCLESIA que “não tivemos nenhum caso, nem sequer suspeitas de Gripe A”.
No dia de acolhimento, Domingo, todas as pessoas recebem no seu tabuleiro de refeição ao jantar, um papel informativo sobre as regras de higiene básicas de forma a evitar a transmissão do vírus. “No panfleto estão as informações básicas de higiene lançadas pela Organização Mundial de Saúde, mas também das autoridades locais”, com quem o Irmão David, religioso português da comunidade de Taizé, se mantém em contacto.
Sem alarmes, esta é apenas mais uma medida que a comunidade desenvolveu para informar e controlar a propagação do vírus. Quem se inscreve para ir a Taizé, recebe igualmente informações sobre a Gripe A e também o pedido de se abster de viajar se sentir algum dos sintomas.
O Irmão David reconhece ter sido “difícil” pedir às pessoas para desistirem de ir a Taizé se tivessem sintomas, mas afirma que esta era a forma de “tranquilizar as que vêm, mas também alertar para o facto de que não basta a protecção individual, devemos proteger também os outros”.
No dia-a-dia da comunidade não se percebem preocupações excessivas com a Gripe A. Não se vêem máscaras e na comunhão, muitos continuam a fazê-lo com a boca. O Irmão David reconhece não haver motivos para “histerias” e alerta apenas para as “precauções normais uma vez que o problema prende-se com a propagação”.
Actualmente encontram-se cerca de 3700 pessoas. Até ao final da semana estarão cerca de 4 mil pessoas. Os grupos mais numerosos são oriundos da Alemanha, Espanha, Polónia, Lituânia, Roménia, Ucrânia, Itália, Portugal, Inglaterra, num total de 60 nacionalidades.