Tailândia: Papa levou festa a hospital católico

Francisco pediu que cada doente seja tratado pelo seu nome e elogiou dedicação dos profissionais de saúde

Banguecoque, 21 nov 2019 (Ecclesia) – O Papa visitou hoje o hospital pediátrico de São Luís, na capital da Tailândia, onde foi recebido em clima de festa por centenas de pessoas, entre profissionais de saúde, doentes e seus familiares.

“Para mim, é uma bênção contemplar pessoalmente este precioso serviço que a Igreja oferece ao povo tailandês, especialmente aos mais necessitados”, declarou, a respeito da estrutura católica, com 120 anos.

O Papa percorreu o edifício num papamóvel adaptado, mais pequeno, saudando as pessoas que o seguiram, com bandeiras da Tailândia e do Vaticano, aos gritos de “viva”.

Francisco foi acompanhado pelo cardeal-arcebispo de Banguecoque, D. Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, e pelo diretor do hospital.

Já no interior do edifício, perante cerca de 700 pessoas, o pontífice agradeceu a “dedicação” das religiosas responsáveis pelos vários hospitais católicos e centros de caridade na Tailândia.

“É precisamente na prática da caridade que nós, cristãos, somos chamados não só a manifestar que somos discípulos missionários, mas também a verificar a fidelidade do nosso seguimento e a das nossas Instituições”, declarou.

O Papa pediu uma “compaixão especial” na pastoral da saúde, como “testemunho vivo do cuidado e atenção por todas as pessoas, especialmente pelos idosos, os jovens e os mais vulneráveis”.

Todos vós, membros desta comunidade sanitária, sois discípulos missionários quando, ao olhar um paciente, aprendeis a chamá-lo pelo nome. Sei que o vosso serviço pode, às vezes, ser pesado e extenuante; viveis no meio de situações extremas, e isto requer que possais ser acompanhados e assistidos no vosso trabalho.

A intervenção, em espanhol, foi projetada num ecrã gigante, em tailandês.

No 120º aniversário da fundação do Hospital de São Luís, Francisco todas as pessoas que ali “receberam alívio no seu sofrimento, foram consoladas nas suas aflições e acompanhadas na sua solidão”.

Após o discurso, o Papa visitou doentes e pessoas com deficiência, na sua maioria budistas, antes de regressar à Nunciatura Apostólica de Banguecoque, onde está alojado até sábado.

OC

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