“Por favor, não esqueçam as dificuldades da população no Sri Lanka! Rezem pela paz!” Foi com estas dramáticas palavras que o Bispo Joseph Kingsley Swampillai, de Trincomalee, alertou, por telefone, os representantes da organização pastoral católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) para a grave situação do Sri Lanka. Há vários anos que a AIS tem apoiado a diocese de Trincomalee. Apesar de todos os esforços para alcançar a paz, a ilha parece não conseguir encontrar descanso. Após as tréguas no ano de 2003 entre os Tigres Tamil e o Exército do Sri Lanka, a população começou a ter esperança. Mas em Dezembro de 2004 o tsunami atingiu o Sri Lanka. A costa oriental da ilha foi especialmente devastada pela onda gigante. Os combates despoletaram novamente na Baía de Koddiyar, na parte oriental da ilha. Mais uma vez a violência e o sangue derramado ameaçam enfraquecer todos os esforços para reconstruir este país fragmentado pela guerra. A situação é crítica. Segundo o Bispo Swampillai, a cidade de Mutur é o cenário de confrontos bastante violentos e já foi totalmente evacuada. “Actualmente cerca de 3.000 a 4.000 pessoas, católicos na sua esmagadora maioria, encontram-se em Trincomalee.” relatou o bispo à AIS, dizendo que desconhece para onde fugiu a população muçulmana. Mesmo durante a fuga as pessoas eram atacadas. “Algumas foram mortas e várias religiosas sofreram ligeiros ferimentos”, contou o bispo. Originalmente tinha planeado viajar para Mutur no dia 7 de Agosto para benzer um orfanato que tinha sido destruído pelo tsunami e depois reconstruído, bem como outros edifícios. Departamento de Informação – Fundação Ajuda à Igreja que Sofre