«A corrida de Sílvia mostra que a solidariedade não tem limites, que há imensas maneiras de fazer o bem» – Catarina Martins de Bettencourt
Lisboa, 04 jul 2024 (Ecclesia) – A portuguesa Sílvia Duarte juntou “mais de 5 mil euros em donativos” para os cristãos perseguidos em Cabo Delgado, “vítimas do terrorismo” no norte de Moçambique, e para divulgar a missão da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
“É isto que me faz sentir útil ao mundo. Fiquei emocionada. Deus é maravilhoso em tudo o que faz em mim. É isto que me faz querer viver mais, que disputa em mim o sentido para a vida, que me faz sentir útil ao mundo”, disse Sílvia Duarte, ao ter conhecimento do “sucesso” que foi a sua corrida solidária, informa o secretário português da AIS, em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Sílvia Duarte, de 56 anos de idade, é casada e tem três filhos, cabeleireira de profissão, e na manhã do dia 26 de maio, um domingo, lançou-se numa “dura prova de atletismo, em Monsanto, Lisboa”, uma corrida solidária pelos cristãos vítimas de terrorismo em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, que angariou 5544 euros.
“A corrida de Sílvia mostra que a solidariedade não tem limites, que há imensas maneiras de fazer o bem, de ajudar os outros, como é o caso, por exemplo, das populações de Cabo Delgado que passam por imensas necessidades e que são vítimas da tragédia do terrorismo”, assinalou a diretora do secretariado português da Fundação AIS, Catarina Martins de Bettencourt, que agradeceu o testemunho e o exemplo pela “ causa dos cristãos perseguidos no mundo”.
Segundo a fundação pontifícia, Sílvia Duarte, que tem participado em corridas de atletismo sempre por causas especiais, com uma t-shirt com as cores da AIS, e o dorsal número 247, fez a prova de 22 quilómetros em Monsanto (VII Lisboa Green Trail) que também teve quedas e “deixou marcas”.
“É sempre dolorosa a corrida. E, durante a corrida, até pensei: ‘nunca mais me meto noutra…’ Mas depois, lá está, eu penso no nosso Jesus que carregou com aquela cruz e acabo por ir buscar nisso as minhas forças. E já não sou eu que corro, é mesmo uma força maior que corre comigo”, explicou.
Sílvia Duarte é de uma paróquia em Oeiras e contou com o “apoio entusiástico” do seu pároco, o padre Nuno Westwood, que destacou o “exemplo inspirador do compromisso pessoal e da solidariedade em prol de uma causa nobre”.
“Ao angariar fundos e sensibilizar sobre a missão da organização, Sílvia não apenas demonstra o seu apoio prático, mas também inspira outros a envolverem-se e a fazerem a diferença. A sua dedicação reflete o valor inestimável do trabalho da AIS e destaca a importância de indivíduos comprometidos que se dedicam a causas humanitárias e de justiça social”, desenvolveu o sacerdote.
Sílvia Duarte, de 56 anos de idade, é casada e tem três filhos, cabeleireira de profissão, na manhã do dia 26 de maio, um domingo, lançou-se numa “dura prova de atletismo, em Monsanto, Lisboa”, uma corrida solidária pelos cristãos vítimas de terrorismo em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, que angariou.
A AIS explica que os 5544 euros angariados nesta corrida solidária em Monsanto vão reforçar os projetos da fundação pontifícia em Cabo Delgado, como a comunidade cristã da vila costeira de Mocímboa da Praia.
A Ajuda à Igreja que Sofre aprovou recentemente um novo “pacote de ajuda” para a Diocese de Pemba que inclui “apoio aos deslocados internos”, ajuda de subsistência para 60 religiosas e 17 padres, e apoio à formação de 48 seminaristas, projetos de assistência espiritual às vítimas do terrorismo e de evangelização via rádio.
CB/OC