Solidariedade: Papa manifestou tristeza pelo assassinato do ex-primeiro-ministro japonês

Francisco lembra «compromisso histórico com a paz e a não-violência» da sociedade japonesa

Cidade do Vaticano, 09 jul 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco manifestou hoje tristeza pelo assassinato do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, e pede à sociedade japonesa que se “fortaleça no compromisso com a paz e a não-violência”.

“Sua Santidade Papa Francisco ficou profundamente triste por saber do assassinato do Sr. Shinzo Abe, ex-primeiro ministro do Japão”, lê-se no telegrama, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

O Papa apresenta as suas condolências à família do antigo chefe do governo japonês, aos amigos e ao povo do Japão, no telegrama enviado ao representante da Santa Sé no país, o núncio apostólico D. Leo Boccardi.

No seguimento de “um ato sem sentido”, Francisco reza para que a sociedade japonesa “seja fortalecida no seu compromisso histórico com a paz e a não-violência”, divulgou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A 25 de novembro de 2019, o Papa pediu em Tóquio, perante Shinzo Abe, que o mundo assegure que “nunca mais” sejam usadas armas nucleares, evocando o sofrimento do país asiático durante a II Guerra Mundial.

O chefe do governo japonês tinha convidado o Papa para visitar o país, em 2017; a viagem de Francisco, que na sua juventude sonhava ser missionário no Japão, foi a primeira de um pontífice desde 1981, quando João Paulo II visitou o país, e a segunda na história.

Shinzo Abe, de 67 anos, foi primeiro-ministro do Japão durante um ano, em 2006, e depois de 2012 a 2020; esta sexta-feira, 8 de julho, foi baleado mortalmente, durante um comício eleitoral, em Nara, no oeste do país.

CB

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