Solidariedade: Governo destaca ação «imprescindível» das IPSS em Portugal

Padre Lino Maia foi hoje eleito para um novo mandato como presidente da CNIS

Fátima, Santarém, 31 jan 2015 (Ecclesia) – O ministro da Solidariedade e Segurança Social disse à Agência Ecclesia na tomada de posse dos órgãos sociais da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) que rede social que constituem foi “imprescindível” para garantir a “coesão social”.

“Em Portugal, nos últimos três anos, passamos por momentos muito difíceis e se foi possível manter a coesão social deve-se muito à capacidade das instituições sociais que conseguiram manter o trabalho vivo e efetivo”, destacou o Pedro Mota Soares sobre as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) durante os três anos de ajustamento financeiro.

Para o ministro da Solidariedade e Segurança Social, a rede social em Portugal “é sempre muito importante” mas, num tempo “particularmente difícil”, esse papel “torna-se imprescindível”.

“Conseguiu-se chegar ao fim deste período de uma maneira muito interessante, não houve nenhuma instituição a fechar portas, não houve nenhum trabalhador despedido. Abriram-se mais portas e houve mais trabalhadores admitidos ao mesmo tempo que prestamos muito mais serviços”, acrescentou o padre Lino Maia, reeleito como presidente da CNIS, para um mandato de quatro anos.

O sacerdote explicou que o desafio são “sempre as pessoas” e para isso vão dedicar particularmente atenção a três áreas “extremamente importantes”: “Privilegiar sempre os mais carenciados, sustentabilidade das instituições e a formação de dirigentes e de quadros”.

lista que o padre Lino Maia escolheu para liderar os destinos da CNIS até 2018 inclui elementos, entre outros, de IPSS de Bragança, Braga, Castelo Branco, Aveiro, Santarém, Algarve, Lisboa e têm como lema ‘A Força da Comunhão’.

“É importante dar ao país, ao mundo, testemunho de comunhão para um serviço e não podemos andar com guerras eleitorais, disputas pessoais mas temos de andar de mãos dadas para servir aqueles que precisam do nosso serviço”, assinalou o presidente da CNIS.

A CNIS representa cerca de 2800 IPSS, empregam mais de 200 mil trabalhadores e significam, em conjunto, mais de 70 por cento das respostas sociais em Portugal.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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