Solidariedade: Erradicação da pobreza em defesa dos direitos humanos

Jornada Internacional realiza-se esta sexta-feira, com apelos ao Parlamento

Lisboa, 17 out 2014 (Ecclesia) – A jornada internacional pela erradicação da pobreza vai ser assinalada hoje em Lisboa com a apresentação do projeto ‘Impossible – Passionate Happenings, que pretende declarar a pobreza como ilegal.

“Salvaguardar e promover a dignidade de tudo quanto existe, enquanto gratuidade, ou ser sem razão” é a missão da ‘Impossible – Passionate Happenings’ que vai ser apresentada na Rua Augusta, em Lisboa, explica o comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O projeto Movimento Pobreza Ilegal “deseja” que o Parlamento português declare “solenemente que a Pobreza é ilegal enquanto violadora de direitos e deveres”.

Nesse sentido, os promotores da iniciativa revelam que a sua missão vai ser “ampliar a voz” dos portugueses e “denunciar os autores e promotores do empobrecimento” e das profundas desigualdades “obrigando também as instituições de solidariedade a serem muito mais céleres nos processos de autonomização de pessoas”.

“A transparência das contas não chega. Urge saber o impacto das mesmas nas pessoas”, alerta o comunicado.

Durante a manhã decorre um Fórum Social, no auditório Agostinho da Silva (Universidade Lusófona, Lisboa), tendo por tema ‘Pobreza e Desigualdade: O corpo são enquanto absoluto do pensar e agir’.

Após a conferência de abertura, nove grupos de trabalho vão “procurar encontrar soluções capazes de reduzir os altos níveis de pobreza entre diversas populações e setores”, lê-se na nota.

Uma “maratona sociocultural e artística” constitui o segundo momento do dia, a realizar naquela rua da baixa lisboeta, junto à lage, que a 17 de outubro de 1994, “há precisamente 20 anos, se disse não à fome e indigência”.

Naquele local, “apetrechado de um palco e uma esplanada” vão passar “algumas figuras públicas” para com os presentes “abraçarem o Movimento Pobreza Ilegal”, realça o comunicado.

A canção, «Bora lá», com texto e música de Henrique Pinto, com arranjos de Tozé Novais, e produzida em Seia (Guarda), como um “grito vindo do interior”, será lançada nesse dia para “uma vez mais mobilizar e encorajar os que resistem ao empobrecimento e ao fosso de desigualdade”.

LFS/CB/OC

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