Instituições de grande amplitude “utilizam” jovens voluntários, alerta Eugénio Fonseca
Lisboa, 22 Jan 2020 (Ecclesia) – O presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), Eugénio Fonseca, referiu, esta terça-feira, no aniversário desta instituição, que é urgente esclarecer o conceito de voluntariado.
A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) celebrou o 13º aniversário, esta terça-feira, na Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciência Sociais e Humanas (Auditório 1) e Eugénio Fonseca disse à Agência ECCLESIA que a CPV já deu “alguns passos”, sendo a qualificação um deles.
A qualificação tem sido “um objetivo incontornável” porque a sociedade “é complexa e exige que se faça bem o trabalho”, frisou.
“Não é admissível que organizações de grande amplitude, que tem como fim o lucro financeiro, mobilizem jovens a título voluntário a fazerem trabalhos que podiam ser assalariados”, alerta Eugénio Fonseca.
Como o voluntariado “não é algo de marginal”, a confederação tem apostado também na “aproximação” dos voluntários à CPV que tem “como missão representá-los”.
“Esta aproximação fortalece a confederação”, afirma.
Na celebração do aniversário foi apresentado o projeto «Voluncet» e produtos comunicacionais da CPV.
A CPV pretende dar voz aos voluntários de Portugal e contribuir para a defesa dos seus direitos e interesses.
Para isto, representa as organizações que dependam do voluntariado para a prossecução da sua missão, quaisquer que sejam os seus domínios de atividade.
LFS