Responsáveis lamentam falta de atenção mediática
Lisboa, 06 nov 2017 (Ecclesia) – A 7ª Caminhada Pela Vida, que decorreu este sábado, mobilizou milhares de pessoas em Lisboa, Aveiro e Porto, contra “todas as formas de violação da vida humana”.
O evento organizado pela Federação Portuguesa Pela Vida reuniu mais de 6 mil pessoas em Lisboa, 600 no Porto e 500 em Aveiro, “para se manifestar a favor da vida, contra a eutanásia e o aborto”.
José Maria Seabra Duque, coordenador-geral da Caminhada Pela Vida, lamenta em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA o silêncio “quase total” da Comunicação Social sobre a iniciativa.
O responsável contrapõe a este facto a “vasta cobertura mediática concedida aos movimento pró-eutanásia”.
“O constante silêncio sobre as atividades políticas da Federação Portuguesa pela Vida, assim como dos vários movimentos pró-vida, desvirtua o debate sobre estes temas e cria, junto do grande público, uma sensação, falsa, de aparente unanimidade”, adverte José Maria Seabra Duque.
O Papa dirigiu uma mensagem aos promotores da iniciativa, evocando a “batalha contra o aborto, eutanásia e demais atentados à vida humana”.
O cardeal-patriarca de Lisboa também manifestou o seu apelo à Caminhada pela Vida 2017, deixando um apelo “forte e comprometido” em favor da participação na iniciativa.
A 7ª edição da Caminhada teve como objetivo “dar testemunho público da defesa do direito à vida desde a conceção até à morte natural”.
A organização retomou a campanha “Toda Vida tem Dignidade” que deu origem a petição com o mesmo nome que está neste momento a ser debatida no Parlamento.
A Caminhada pela Vida teve origem nas campanhas para os referendos sobre o aborto de 1998 e 2007 e foi retomada de modo anual a partir de 2012.
OC