Situação no Togo preocupa Igreja Católica

A situação de crise no Togo está a preocupar seriamente a Igreja Católica, que denuncia um ambiente de “intimidações” em torno dos seus principais representantes no país africano. Os tumultos começaram após a divulgação dos resultados das eleições presidenciais de domingo, que atribuíram a vitória a Faure Gnassingbé, filho do presidente Gnassingbé Eyadema, que morreu a 5 de Fevereiro passado. Os confrontos entre manifestantes da oposição, que se recusam a aceitar os resultados eleitorais e alegam fraude, e a polícia resultaram em pelo menos 22 mortos e mais de uma centena de feridos. O Núncio Apostólico no país, D. Pierre Nguyen Van Tot, referiu que “muitos sacerdotes, religiosos e religiosas estão a abandonar Lomé e outros centros urbanos”. Em declarações à agência missionária Misna, o representante do Papa explica que a Igreja Católica está a ser acusada pelo governo de “estar demasiado próxima dos pedidos e das posições das forças opositoras”. As agências das Nações Unidas para os refugiados e a infância pediram hoje aos dirigentes políticos do Togo para que encontrem uma solução pacífica para a violência que assola o país, procurando “evitar uma crise humanitária”.

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