Situação é preocupante em Angola

As dificuldades daqueles que regressam É um regresso difícil, sem trabalho e sem tecto e, às vezes, com surpresas desagradáveis. Dificuldades partilhadas pelo Presidente da Comissão para os Refugiados dos Bispos da África Austral, que, em declarações à Renascença deu conta que “algumas pessoas chegam e ficam a saber que o parente querido faleceu e não tinham notícias”. Outra dificuldade, conta D. Francisco Chimoio, é a falta de instrumentos de trabalho: “muitos não têm enxada, não têm catana, não têm machado para poder iniciar uma nova vida. O mesmo se diz para a construção da casa. Aí deveriam aumentar as ajudas”. Nesta sua deslocação a Angola, o Bispo encontrou-se também com D. Damião Franklim, Arcebispo de Luanda e Presidente da Conferência Episcopal de Angola, que garante ser absolutamente necessário encontrar fundos para apoiar estas pessoas, não só as que vêem dos países vizinhos, mas também os refugiados internos. Faltam os meios, o Governo e as organizações internacionais fazem os que podem – diz o Arcebispo de Luanda – mas é a Igreja, através da Cáritas, a instituição que mais tem ajudado os refugiados em Angola.

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