Situação agrava-se para cristãos da Terra Santa

Desde a subida ao poder do Hamas na Palestina, a situação “vai de mal a pior” para as comunidades cristãs nos territórios da Faixa Ocidental. Esta é a convicção de um comerciante cristão de Belém que confessou à Ajuda à Igreja que Sofre que “se tornou horrível viver ” na região. Com o agravar da situação económica, após a retirada dos financiamentos à Autoridade Palestiniana, agora conduzido pelo movimento Hamas, decretada pela União Europeia, agravou a crise vivida pelos cristãos nos territórios palestinianos. A crise já há muito era sentida pelos cerca de 150 mil cristãos da região, devido às dificuldades crescentes em circular da Palestina para as cidades israelitas, onde muitos trabalham e fazem as suas compras. Por outro lado, segundo os cristãos da Terra Santa, após a vitória do movimento pró-islâmico Hamas nas últimas eleições para o Governo da Autoridade Palestiniana tem vindo a aumentar também a intolerância para com os não muçulmanos. Numa entrevista recente à Ajuda à Igreja que Sofre, Viktor Tabash, gerente de uma loja de artigos religiosos em Belém, explica: “Tornou-se horrível viver aqui. Não acreditamos no que está a acontecer. Desde as eleições, a situação vai de mal a pior”. Este cristão contou que o acesso a Jerusalém se tornou virtualmente impossível uma vez que as autoridades israelitas fecharam as estradas, impedindo o acesso ao aeroporto de Tel Aviv e ao centro da cidade, onde trabalham muitos cristãos. O lojista agradeceu o projecto de auxílio da Ajuda à Igreja que Sofre, que distribui junto dos seus benfeitores em todo o mundo terços, crucifixos e presépios artesanais, feitos em madeira de oliveira e fabricados pelos cristãos da Terra Santa. “Recebemos encomendas de todo o mundo, do Canadá à Austrália”, comentou Viktor Tabash que acrescentou que este projecto é muito importante para as famílias cristãs na Terra Santa, muitas das quais trabalham no fabrico e na venda de artigos religiosos que vendem aos peregrinos e turistas. Esta iniciativa tem contribuído também para travar a imigração maciça de cristãos na Terra Santa onde, nos últimos 40 anos, a percentagem da população cristã baixou dos 20% para menos de 2% Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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