Lisboa, 20 jul 2012 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) doou à Cáritas da Síria 130 mil euros e uniu-se ao pedido de oração e diálogo feito pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).
“Pedimos a todos os benfeitores da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre em todo o mundo que rezem pela paz na Síria”, pediu o Presidente da Fundação católica Internacional Barón Johannes Heereman, conforme um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
“Por favor, atendam a este pedido. A situação é muito séria. O CCEE recorda-nos que os próximos dias podem ser decisivos. Por isso, a Fundação apoia este chamamento sem qualquer restrição”.
Numa declaração feita a 19 de julho, os bispos da Europa manifestaram-se contra a escalada de violência na Síria e apelaram ao diálogo.
“É necessário encontrar, mais uma vez, espaço para um diálogo de paz, nunca é demasiado tarde para as pessoas se compreenderem, negociarem e construírem juntas um futuro comum”, assinala o documento a que a Agência ECCLESIA teve acesso.
A nota assinada pelo cardeal Péter Erdo, arcebispo de Budapeste (Hungria) e presidente do CCEE, bem como pelos vice-presidentes do organismo católico: o cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Génova (Itália), e D. Józef Michalik, arcebispo de Przemyśl (Polónia) assinala ainda que o conflito apenas “pode trazer dor, destruição e consequências sérias para o nobre povo sírio. A guerra é um beco sem saída”.
Para além da doação monetária, a AIS prevê “outras formas de auxílio”.
As Nações Unidas estimam que perto de 20 mil pessoas tenham morrido nos 16 meses do conflito sírio, que opõe as forças leais ao presidente Bashar al-Assad, e grupos da oposição que tenta derrubar o atual regime.
Esta quarta-feira, um atentado suicida ao Edifício da Segurança Nacional em Damasco resultou na morte do ministro sírio da Defesa, Daoud Rajiha, do seu vice-ministro, Assef Shawkat, e do chefe da célula de controlo de crises, Hassan Turkomani.
OC/LS