Sínodo 2023: Bispo do Porto destaca importância da consulta diocesana

D. Manuel Linda pede «o maior empenho» de todos no projeto lançado pelo Papa Francisco

Foto: Diocese do Porto

Porto, 10 nov 2021 (Ecclesia) – O bispo do Porto enviou uma carta à diocese para sublinhar a importância da consulta promovida, a nível local, para o Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco.

D. Manuel Linda destaca que a iniciativa visa “dar início a um processo que concilie, ao mesmo tempo, uma nova forma” de todos se situarem na Igreja e “o discernimento dos caminhos a percorrer neste terceiro milénio”.

“Venho solicitar, ardentemente, o maior empenho nos setores que lhe estão confiados”, escreve.

Na prática, os seus grandes objetivos são: ajudar a crescer no ‘caminhar juntos’; tornar esse o método habitual da Igreja; formar-nos para a ousadia de ir longe na escuta de todos; fazer participar o maior número possível nesta dinâmica sinodal e com a maior abertura; e envolver toda esta dinâmica com a oração, ‘componente’ imprescindível do Sínodo”.

‘Por uma igreja sinodal: comunhão, participação e missão’ é o tema do Sínodo que teve cerimónias de abertura no Vaticano, a 9 e 10 de outubro, e em cada diocese católica, na semana seguinte.

A Secretaria-Geral do Sínodo dos Bispos anunciou que a fase diocesana do processo sinodal iniciado este mês foi prolongada até 15 de agosto de 2022, permitindo mais quatro meses de auscultação e mobilização das comunidades locais.

O cónego Joaquim Santos, coordenador da Comissão Sinodal Diocesana no Porto, assina um texto, divulgado hoje pelo jornal ‘Voz Portucalense’, em que destaca a “dinâmica de diálogo sem precedentes” promovida pelo Papa Francisco.

“A proposta do Santo Padre para o Sínodo de 2023, que por estes dias chega às comunidades da nossa diocese, quer ser um passo ambicioso no sentido de levar a Igreja a amadurecer uma prática sinodal, estendida a todos os seus âmbitos”, precisa o responsável.

O coordenador da Comissão Sinodal Diocesana sublinha que este processo quer “envolver todos, mesmo os que não pertencem à Igreja Católica”.

“Animemo-nos, pois, a levar a discussão a todos os grupos já constituídos e muito para lá deles, a todos quantos queiram participar. O Papa Francisco diz que todos nos podem ajudar, até os que porventura nos insultem. Animemo-nos a fazê-lo em equipa”, apela.

OC

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Agência ECCLESIA

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