Sida: Quebra nas ajudas internacionais ameaça tratamentos, lamenta presidente da Cáritas Internacional

Cardeal Oscar Maradiaga antecipa celebração do Dia Mundial de luta contra a doença

Cidade do Vaticano, 28 nov 2013 (Ecclesia) – O cardeal Oscar Andrés Rodriguez Maradiaga, presidente da Caritas Internacional, assinalou que “alguns doadores internacionais começaram a reduzir as ajudas a programas de tratamento” e revela que 18 milhões de pacientes precisam de antirretrovirais.

“Nestes últimos anos muitos progressos foram feitos para ampliar a terapia a 10 milhões de pessoas nos países mais pobres, mas não foi suficiente, outros 18 milhões de pacientes ainda precisam deste tratamento antirretroviral”, assinala o responsável.

D. Oscar Maradiaga, também arcebispo de Tegucigalpa, capital das Honduras, destaca a intervenção direta do organismo eclesial em 116 países do mundo e a intenção da comunidade internacional: “zero novas infeções; zero discriminações; zero mortes de Sida”.

O objetivo “zero mortes de Sida pode ser alcançado com a prevenção e o tratamento precoce das infeções de HIV”, explicou o presidente da Cáritas Internacional que destaca a campanha ‘Haart’ (Highly Active Anti-Retroviral Therapy – terapia antiretroviral altamente ativa), com a qual a organização católica procura salvar da Sida 800 crianças por dia, promovendo um maior acesso a testes e tratamento do HIV para os menores.

Quanto ao objetivo “zero novas infeções” este pode ser alcançado através de “relações interpessoais responsáveis, comportamentos pessoais conscientes e evitando o recurso a medicamentos não prescritos por médicos”, revelou o arcebispo, citado pelo portal de notícias do Vaticano.

A Cáritas Portuguesa vai assinalar o Dia Mundial Contra a Sida “para que todos os que foram atingidos por este problema não se sintam sós”, com diversas atividades, este sábado, em Setúbal.

“Não podemos ignorar que o HIV ainda é fator de muita exclusão e acarreta múltiplos sofrimentos. Dê força à esperança. Acrescente motivações à vida de quem possa estar desanimado”, revela Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Nacional, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

News.va/CB/OC

 

 

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