D. José Policarpo indica crucifixo como caminho de conversão
Lisboa, 06 abr 2012 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje que é preciso reviver o sentido das expressões de amor à cruz, que “tantas vezes podem cair na rotina”.
A cruz “acompanha a vida dos cristãos”, em diferentes momentos da sua vida, desde os “hábitos litúrgicos, aos hábitos pessoais”, dando origem a uma “autêntica cultura cristã”. lembrou D. José Policarpo na celebração da Paixão do Senhor, na tarde desta sexta-feira, na Sé de Lisboa.
A bênção feita com o sinal da cruz sob o pão e o vinho na celebração da missa, ou a bênção de pessoas e instituições foram lembradas como um sinal da presença da cruz no dia a dia.
O cardeal-patriarca destacou a benção pessoal, num ato na vida quotidiana, quando se “quer entregar a Deus as ações ao longo do dia” ou “em momentos particularmente exigentes e significativos”.
Também a nível estético a cruz se tornou um ornamento, “muitas vezes levado ao peito”, dando lugar “à arte e à beleza, na medida em que essas cruzes são frequentemente trabalhadas artisticamente e feitas em material precioso”.
D. José Policarpo apontou ainda a cruz como expressão da alegria cristã, simbolizada na “cruz florida”, anunciando “os frutos da vida nova”.
Segundo o cardeal-patriarca de Lisboa, a cruz sugere a “dimensão dramática da redenção” e a sua centralidade na “fé e em toda a vida cristã, na Liturgia, na oração pessoal, na luta contra o pecado, na simbólica de uma vida nova de um povo peregrino”.
A contemplação da cruz, indica D. José Policarpo, pode “alimentar toda a caminhada de conversão”, sendo “fonte de uma nova compreensão da vida, uma nova sabedoria”.
LS