Setúbal: Trabalho realizado no Ano da Fé vai ter continuidade

Bispo diocesano destaca vivência da iniciativa por parte das comunidades

Setúbal, 25 nov 2013 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis acredita que o trabalho desenvolvido ao longo do Ano da Fé, que terminou este domingo, perdurará no tempo levando todos a “continuar a crescer”.

“O Ano da Fé é uma espécie de exercitação, um grande retiro de um ano para crescer na fé” e por isso terá certamente continuação no tempo porque “quando uma pessoa vai em retiro é para dar dinamismos para o futuro”, disse à Agência ECCLESIA.

O Ano da Fé na diocese foi vivido através de muitas iniciativas, entre elas algumas mais marcantes como “a semana da fé que em cada paróquia foi um exercício, um retiro espiritual para crescer na fé”, explicou o bispo de Setúbal.

A arte como forma de evangelizar e experienciar a fé foi também uma aposta da Diocese de Setúbal, através de duas exposições relacionadas com a fé, “uma em Almada que desafiou os artistas a fazer peças modernas mas com uma matriz católica e outra em Setúbal que sublinhava o caminho do credo, contado a vida dos santos ao longo dos séculos”.

A eucaristia de encerramento do Ano da Fé na Diocese de Setúbal decorreu na igreja nova de Almada, onde muitos fiéis fizeram questão de marcar presença.

Júlia Neves, da Paróquia de Santa Cruz viveu este Ano da Fé com muito “amor” lembrando que esta iniciativa veio mudar as mentes dos cristãos, deixando-os “mais esclarecidos e mais abertos à palavra de Deus”.

Manuela Cristóvão é catequista na Paróquia do Feijó e para ela este ano não poderia ter sido mais “especial”, recheado de “momentos fortes de celebração da palavra e de retiros espirituais”, atividades que mostraram que a fé “vai-se formando, cultivando e vivendo”.

Enquanto catequista, Manuela abordou o tema do Ano da Fé junto das crianças, um diálogo que ajudou todos a crescer “enquanto cristãos mais esclarecidos”.

Jorge Rosa, da Paróquia da Cova da Piedade, encarou o Ano da Fé como um momento para “aprofundar uma vivência da fé que muitas vezes não é debatida corretamente”, sendo por isso importante criar “grupos de discussão de assuntos como o namoro, o casamento e a vida”.

CP/MD

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Agência ECCLESIA

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