Setúbal: Diocese saúda arquivamento de inquérito sobre suspeita de abuso sexual de menor

Comunicado reafirma confiança na Direção do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas

Setúbal, 23 jan 2020 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal manifestou hoje a sua “satisfação” pelo arquivamento, por parte do Ministério Público, do inquérito sobre uma suspeita de abuso sexual de menor, alegadamente ocorrida no Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas.

“A Diocese de Setúbal exprime a sua satisfação pela conclusão deste processo que vem confirmar a confiança que sempre manteve, e reafirma, na Direção do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas, nomeadamente no seu presidente e pároco, bem como nos profissionais que ali trabalham e que garantem a segurança das crianças e demais utentes que lhes estão confiados”, assinala uma nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA.

O comunicado adianta que uma cópia do despacho da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa (DIAP – 2.ª Secção de Almada) foi remetido à diocese sadina na última semana, informando que “não se mostram reunidos indícios suficientes da verificação de crime nem de quem foi o seu autor”.

“A Diocese de Setúbal não deixa de lamentar que, de forma irresponsável, tenham sido veiculadas na praça pública, suspeitas graves que atentaram contra a verdade e a idoneidade de pessoas e instituições que tutelam e cuidam do bem-estar das crianças”, acrescenta a nota oficial.

A Diocese de Setúbal reitera o seu intransigente compromisso em garantir a proteção das crianças, assegurando a total transparência das instituições e das pessoas que as integram, promovendo a colaboração com todas as autoridades envolvidas na investigação dos factos”.

 

Em maio de 2019, a Polícia Judiciária informou que a suspeita de um crime de abuso sexual de menor por parte de um padre, na creche de um centro paroquial da Diocese de Setúbal, se revelou “infundada”.

“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, concluiu uma investigação com origem numa denúncia apresentada pela progenitora de uma criança de 5 anos de idade, por suspeita da prática de um crime de natureza sexual, numa creche de um Centro Paroquial”, assinalava o comunicado.

OC

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