Encontro foi uma ocasião para estreitar «laços entre as autoridades civis e religiosas»

Setúbal, 05 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal promoveu hoje um almoço de Natal com os presidentes de câmara do distrito, que decorreu na Casa Episcopal e foi uma ocasião de estreitar “laços entre as autoridades civis e religiosas”.
De acordo com a informação publicada nas redes sociais da Diocese de Setúbal, a iniciativa partiu do cardeal D. Américo Aguiar, que convidou “todos os presidentes de câmara” da geografia diocesana.
“O nosso bispo, Cardeal D. Américo Aguiar, convidou todos os presidentes de câmara da nossa Diocese para um almoço de Natal na Casa Epsicopal. Um momento de convívio e partilha de opiniões e reflexões que estreitam os laços entre as autoridades civis e religiosas, algo essencial para o trabalho em prol das populações, desejo que une a todos”, refere a publicação.
Fazem parte do distrito de Setúbal os concelhos de Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Grândola, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Sines.
A Diocese de Setúbal está organizada em torno de seis vigararias (conjunto de paróquias): Almada-Caparica, Barreiro-Moita, Montijo, Palmela-Sesimbra, Seixal e Setúbal.
A Diocese de Setúbal tem em curso o estudo de um novo mapa territorial das paróquias e vigararias, cujas primeiras conclusões foram apresentadas há cerca de um ano, quando foram divulgados os dados do recenseamento à prática dominical na região, que apontam para uma descida de 10 mil fiéis, nos últimos 24 anos.
Para o cardeal D. Américo Aguiar, as atuais estruturas territoriais das comunidades católicas estão a “esmagar” as “possibilidades de a Igreja evangelizar” e há que “agir em conformidade”.
“Estou convencido já há alguns anos, para não dizer há muitos anos, que os mapas paroquiais, a estrutura da presença da Igreja no território, está a matar a missão. Ou seja, aquilo que são as possibilidades que nós temos como Igreja de evangelizar o território, está a ser esmagada por uma estrutura, por um mapa paroquial, que em alguns casos é ‘pentasecular’ e que não corresponde, por exemplo, àquilo que hoje são os centros urbanos, não corresponde àquilo que hoje são as grandes vias de comunicação, à mobilidade das pessoas, à maneira como as pessoas organizam as suas vidas”, disse na ocasião D. Américo Aguiar.
PR
