Aos 12 anos, Catarina Pereira foi desafiada a ir embrulhar presentes destinados a crianças na Ceia de Natal da sua comunidade; aos 18 anos, quando passava na rua, uma criança de três anos que brincava com uma beata apanhada do chão deu à jovem a certeza de que o sue futuro só seria feliz se pudesse ser a trabalhar para ajudar essas pessoas. Hoje é assistente social no Projeto Barra, na paróquia de São Julião, em Oeiras e tem a certeza de que, as alturas em que falhou na sua vida, foi quando não acolheu e não se deu.
Aos 26 anos, sabe que é a relação com as pessoas que faz a diferença: «Quando eles perceberem que eu não estou num pedestal, tal como eles não são inferiores apenas porque existe uma condição na sua vida que os levou a determinado caminho».