Ser Mãe é um acto de coragem

Mensagem da APFN Por ocasião do Dia da Mãe, a APFN saúda todas as Mães, independentemente da sua idade, do número de filhos, de serem “biológicas”, “adoptantes” ou “de acolhimento”, ou das suas condições económicas e sociais, gratos pelo dom da Vida que nelas se manifestou e pelo amor e carinho com que procuram sustentar e educar os seus filhos, de que Portugal tanto carece há mais de 20 anos! Ser Mãe é, antes de mais, um acto de coragem, num País que: Tarda em compreender a importância da parentalidade, alheio a tantos avisos sérios tanto a nível interno como a nível externo; Apregoa a igualdade, mas distingue entre “filhos desejados” e “filhos não desejados”, quando, na presente situação demográfica, todas as crianças devem ser profundamente ansiadas, conforme a Comissão Europeia recentemente alertou ao classificar as crianças e jovens como “recurso escasso”; Apregoa a tolerância, mas recusa reconhecer o elementar direito a nascer aos “filhos não desejados”; Apregoa o Estado social, mas propõe negar o direito à vida dos nascitunos por “razões económicas e sociais” da sua família; Apregoa a necessidade de um choque tecnológico para o relançamento económico, mas nega a evidência da natureza da vida intra-uterina mostrada em simples ecografias; Muitos afirmam que o aborto é um problema de consciência, mas aprova uma lei de liberalização do aborto obrigando dezenas de deputados a votarem contra a sua própria consciência. Porque ninguém é Mãe sem haver um Pai, a APFN apela a todos os Pais para serem testemunhos permanentes do amor de onde nasceram os seus filhos, indispensável ao seu são desenvolvimento, e a que todas as crianças têm direito, conforme Declaração Universal dos Direitos da Criança, subscrita por quase todos os países do mundo, entre os quais Portugal. Neste dia, a APFN renova o seu compromisso, a todas as famílias com filhos, e em particular às Mães, peças centrais da família, que continuará a bater-se por terem direito à protecção que lhes é devida pelo Estado, conforme art. 67 da Constituição e recomendação da Comissão Europeia, recebendo o mesmo apoio e atenção que são dados na esmagadora maioria dos países europeus. Obrigado pelo vosso trabalho e coragem, pelas vossas preocupações e noites sem dormir, pelo amor que dedicam aos vossos filhos! APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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