Fátima, 07 abr 2017 (Ecclesia) – A UASP – União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses promoveu um fórum dedicado ao tema ‘Do Jubileu ao quotidiano, a Misericórdia como paradigma’, nos dias 1 e 2 de abril, na Casa São Nuno, em Fátima.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a UASP afirma que “fomentar a corresponsabilidade eclesial” e a participação em projetos que procurem a dignidade humana e os valores evangélicos das suas obrigações.
Neste contexto, promoveram o quinto fórum da União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses dedicado ao tema ‘Do Jubileu ao quotidiano, a Misericórdia como Paradigma’.
Para falar sobre o dinamismo da Misericórdia na vertente da “profundidade de Deus como Misericórdia” convidaram o padre Rui Valério que foi escolhido como missionário da Misericórdia durante o ano santo extraordinário.
O sacerdote monfortino explicou que de uma época crítica, “em que se partia da doutrina para a prática, passou-se para uma nova fase, “uma época orgânica, em que a linguagem é simbólica, já que se deve partir da prática vivida para a doutrina”.
Ainda da parte da manhã, do dia 1 de abril, os participantes ouviram o presidente da direção da Sociedade Bíblica, Timóteo Cavaco que abordou o dinamismo da Misericórdia no diálogo ecuménico e assinalou que a misericórdia dos homens deve ser a a de Deus que “não espera retorno”.
Segundo o comunicado, o padre Anselmo Borges, que não foi consensual nas suas teorias, falou sobre a cultura da Misericórdia “no diálogo entre crentes, não crentes e indiferentes”.
O quarto orador convidado foi Maria Rosário Carneiro sobre a cultura da Misericórdia na construção de uma sociedade mais justa e fraterna, que “apenas se conseguirá após um diagnóstico refletido, que identifique claramente o lado iluminado e o lado escuro da realidade”.
O bispo emérito de Beja, D. Vitalino Dantas, foi o orador do segundo e último dia do fórum da União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses, que integra 12 associações, e apresentou a reflexão sobre ‘Misericórdia como Nome de Deus e Perfeição do Cristão’.
O padre Armindo Janeiro, que preside à direção da UASP, assinalou antes do fórum que terminado o Jubileu da Misericórdia (dezembro 2015 – novembro 2016) importa “dar continuidade e aprofundar o que de bom e de belo se viveu na meditação, celebração e testemunho da misericórdia de Deus Pai”.
CB