Semana da Educação Cristã inicia-se com sinais de preocupação

O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC), D. Tomaz Silva Nunes, deu sinais de preocupação com a situação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) em muitas escolas do primeiro ciclo do Ensino Básico. Na celebração que marcou a abertura da Semana da Educação Cristã, D. Tomaz Silva Nunes lamentou “a crescente resistência por parte de certas instancias educativas da rede estatal”. Perante a assembleia reunida na Basílica da Estrela, em Lisboa, o presidente da CEEC disse na sua homilia que “a Igreja presta um serviço às famílias, aos alunos e às instituições escolares, através da disciplina” e que a sua integração no currículo dos ensinos básico e secundário uma concretização “dos princípios da universalidade e da inclusão, porque a Educação Moral e Religiosa Católica assegura a consideração da pessoa do aluno no seu todo e integra o contributo educativo da Igreja no espaço público, correspondendo à solicitação dos pais ou dos próprios alunos”. Por isso, D. Tomaz Silva Nunes criticou “um clima de progressivo afrouxamento da responsabilidade das escolas na oferta da leccionação da disciplina”, bem como “um súbito aumento da carga horária dos alunos que impede a leccionação desta disciplina em condições pedagógicas dignas e aceitáveis”. Estas atitudes, referiu, revelam “um assinalável défice cultural da sociedade actual e desrespeita o direito à liberdade religiosa”. Este responsável será recebido em audiência pela Ministra da Educação no próximo dia 9 de Outubro. A Semana Nacional da Educação Cristã decorre de 1 a 8 de Outubro e tem como tema central “A família, um bem necessário e insubstituível”. Tem como objectivo central proporcionar momentos de reflexão sobre a natureza e função das famílias e a sua relevância na transmissão da mensagem cristã às novas gerações. Na sua homilia deste Domingo, dedicada aos temas da “universalidade e inclusão” na Educação, o Bispo Auxiliar de Lisboa destacou que a inclusão da família como “parceiro educativo” da escola e a consequente cooperação entre ambas, no respeito pela especificidade e autonomia de cada uma, “é uma condição indispensável para o êxito escolar e educativo das crianças e dos jovens, e um princípio e uma expressão de cidadania”. Notícias relacionadas • «Universalidade e Inclusão: dois princípios indispensáveis em Educação» Dossier AE • Educação Cristã

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