D. António Carrilho celebra Dia Mundial do Doente sublinhando que esta área precisa de «uma nova luz ética»
Funchal, 13 fev 2012 (Ecclesia) – O bispo do Funchal considera que a Igreja Católica tem de se assumir como polo de “humanização” na área da Saúde, contribuindo para a formação de uma sociedade mais atenta aos “desafios e necessidades dos doentes”.
Durante uma celebração eucarística inserida na comemoração do 20º Dia Mundial do Doente, este sábado, D. António Carrilho salientou que o desenvolvimento da medicina nem sempre é acompanhado pela defesa de “valores fundamentais”, que respeitem a “saúde integral” dos mais debilitados e lhes permitam outra “qualidade de vida”.
Neste contexto, a Igreja deve procurar “evangelizar a cultura da saúde, projetando uma nova luz ética no mundo dos doentes e das famílias”, referiu o prelado, numa homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Aludindo à mensagem que o Papa Bento XVI escreveu para assinalar esta data, dedicada ao tema “Levanta-te e vai. A tua fé te salvou!”, o bispo do Funchal destacou também o exemplo de força e de fé que os doentes constituem para toda a comunidade cristã.
D. António Carrilho lembrou particularmente os “testemunhos vivos de quem, após prolongada experiência de provação e sofrimento”, ainda assim encontrou forças para “vencer a tentação do desespero”, recorrendo ao “amor de Deus”.
Para o prelado madeirense, são experiências como estas que demonstram a importância de acompanhar não só “as dores físicas” de todos os enfermos mas sobretudo os seus “anseios mais profundos”, humanos e espirituais.
Um trabalho pastoral que envolve atualmente sacerdotes, religiosos, profissionais de saúde e voluntários que foram saudados “com reconhecimento e apreço” pelo serviço que prestam a doentes e familiares.
“Que o Senhor da Vida a todos dê força e coragem para continuardes a acolher e a amar com muita paciência os irmãos e irmãs doentes, a semear esperança, vida e alegria nos seus corações”, concluiu D. António Carrilho.
JCP