Santarém em festa acolheu Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus

De 30 de Outubro a 1 de Novembro a Diocese de Santarém teve o privilégio de receber a visita das Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus. Dias únicos de oração, espiritualidade e manifestações de fé, emoções e lágrimas. “A visita das Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus foi um momento extraordinário de graça vivido por grande número de fiéis. A adesão das pessoas ultrapassou as expectativas e Santa Teresinha tornou-se verdadeiramente missionária, com uma mensagem actual sobre a santidade alcançada através da prática do amor, ouvida por muita gente”, afirmou D. Manuel Pelino, Bispo da Diocese de Santarém, satisfeito com a organização da iniciativa. O Carmelita Pe. Agostinho Leal, encarregado de acompanhar as Relíquias e conduzi-las pelas Dioceses de Portugal, classificou o acolhimento que a Diocese de Santarém fez às relíquias de Santa Teresinha de “extraordinário”, “não só pela multidão, mas também por aquilo que eu sinto que sai das pessoas”. “O mais extraordinário é o que leva as pessoas a receberem desta maneira uma Santa que tem o condão da ternura, da pequenez, da simplicidade e, que através da sua mensagem deixa-nos o testemunho da beleza da fé, da beleza do amor e o encanto de um Deus Misericordioso. Julgo que é este caminho da Infância Espiritual que continua a atrair tanta gente”, disse. Para este responsável, “não são os ossos que nos visitam, é sim a mensagem que Santa Teresinha viveu, a sua alma grande e generosa de amar a todos, e de uma forma particular, aos não crentes e aos pecadores”. O Pe. Ricardo Mónica, Delegado da Visita das Relíquias à Diocese de Santarém, considera que se notou nas pessoas “uma preparação prévia para este acontecimento”. Falando da noite de vigília em Santarém, o sacerdote classificou-a como “uma noite de luz, de lágrimas, de esperança e de amor”. “Houve tempo para chorar, houve tempo para rezar, houve tempo para olhar para as virtudes daquela jovem, houve tempo para sentir o amor da Igreja, houve tempo para sentir a comunhão eclesial”, sublinhou. A cerimónia da partida das Relíquias da Sé em direcção ao Mosteiro da Imaculada Conceição decorreu sob chuva incessante, o que não demoveu os fiéis da caminhada de alguns quilómetros. Esta visita ao Mosteiro da Imaculada Conceição significou para as Irmãs uma “alegria muito grande, porque nós identificámo-nos com Santa Teresinha, uma vez que vivemos o mesmo Carisma de clausura e de vida contemplativa”, afirmou ao jonal “Porta do Sol” a Irmã Maria Emília. A despedida da Diocese de Santarém foi presidida por D. Manuel Pelino, para quem “a visita das Relíquias realiza o sonho que Santa Teresinha tinha de ser Missionária”. “Ela vem hoje até nós através das suas Relíquias e convida-nos a viver a santidade, a viver a esperança em Deus, mesmo nos momentos mais difíceis. Viveu num cantinho de França e no entanto, a sua fama propagou-se por todo o mundo. Procurou sempre o último lugar e, no entanto, foi proclamada Doutora da Igreja e Padroeira das Missões. Ensina-nos o caminho da humildade e do amor!”, disse na sua homilia. A arca-relicário partiu para a Diocese de Portalegre e Castelo Branco debaixo de uma chuva de pétalas lançadas por um helicóptero que sobrevoava o adro da Igreja da Sagrada Família. Célia Ramos

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