Santarém: Bispo diz que Imaculada Conceição é sinal de «esperança» para o país

D. Manuel Pelino Domingues considera que exemplo de vida mariano abre à sociedade um «caminho de renovação»

Santarém, 09 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo de Santarém celebrou esta quinta-feira a Imaculada Conceição como um sinal de “esperança”, considerando que a solenidade em honra de Maria “anuncia um novo dia” perante a crise que afeta o país.

“Na noite que se abate sobre nós nestes tempos de crise, a Imaculada Conceição anuncia um novo dia, é a promessa que nos convida à esperança da vitória sobre o mal”, sublinhou D. Manuel Pelino Domingues, na Sé de Santarém, durante a missa dedicada à padroeira de Portugal.

De acordo com a homilia enviada à Agência ECCLESIA, o prelado convidou os fiéis a apoiarem-se em Nossa Senhora que, através do seu exemplo de vida, revelou aos homens um “caminho seguro enfrentar as tempestades da vida”.

Uma via que, para o bispo escalabitano, se constrói a partir do momento que as pessoas – como Maria – têm a capacidade de fazer “silêncio”, de “escutar o coração” para reconhecer o que Deus lhes tem para dizer e, a partir daí, enveredar por um “caminho de renovação”.

Esta abertura individual à Palavra de Deus, segundo aquele responsável, deverá ser acompanhada por uma disponibilidade interior para “levar às pessoas” todo aquele potencial transformador, “aos membros da nossa família, aos nossos amigos, aos nossos contemporâneos”.

“Esperar a vinda do Senhor e preparar os caminhos para que Deus venha habitar connosco e conceder-nos a paz, a esperança, a alegria, eis o desafio que a festa da Imaculada Conceição no Advento nos coloca”, salientou D. Manuel Pelino Domingues.

Uma missão que, “perante o materialismo e a indiferença religiosa dos tempos atuais, e tendo em conta as fragilidades da Igreja, parece uma missão muito difícil, quase impossível”.

No entanto, tal como aconteceu com a Mãe de Jesus, os cristãos têm de Deus “a promessa do Espírito Santo”, uma “força vinda do alto” que, confia o prelado, dará a todas as comunidades um “incentivo” para vencer as dificuldades.

JCP

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