Cruz de Cristo «aponta nesse sentido», realçou D. José Traquina na celebração da Paixão e Morte do Senhor
Santarém, 19 abr 2019 (Ecclesia) – O bispo de Santarém frisou hoje, na celebração da Paixão e Morte do Senhor, que a sociedade precisa de homens e mulheres que, à semelhança do sacrifício de Cristo na cruz, se coloquem ao serviço da justiça e do bem-comum.
“O futuro do mundo em sentido positivo, depende daqueles que se dispõem a uma atitude de serviço para bem de todos. A cruz, com o Servo sofredor crucificado, aponta nesse sentido”, sustentou D. José Traquina, numa homilia em que destacou também o significado do Reino de Deus que Cristo veio trazer.
Um lugar que “pode existir” no coração de “cada pessoa que o acolhe”, que “tem uma dimensão espiritual” mas também “moral”, porque convida “a novas atitudes e novos comportamentos”.
Uma proposta onde não têm lugar a conjuntura “de corrupção e de injustiça”, de “violências e escravaturas”, de “ódio e de vinganças” que carateriza tantas vezes a realidade “deste mundo”.
“A Cruz é o trono e o símbolo deste Reino, é a marca de uma vida em Amor consagrado, representa a fidelidade que salva, indica a harmonia do amor a Deus e ao próximo”, assinalou o bispo de Santarém, que realçou que “a Cruz representa a vida em amor” e é esse “o desafio” deixado por Cristo.
“Mesmo assim, se alguém não conseguiu seguir Jesus, na sua Cruz, Ele abre os seus braços a todos. Ninguém está excluído”, destacou D. José Traquina numa celebração que decorreu na Sé de Santarém.
JCP