Santa Sé saúda declaração final de Conferência da ONU sobre o racismo

A Santa Sé manifestou a sua satisfação pela aprovação da declaração final da Conferência da ONU sobre o Racismo, que decorre em Genebra, por parte de 140 países. Para o Vaticano, “o documento final da Conferência Internacional sobre o Racismo não é perfeito, mas respeita os fundamentos do direito humanitário”. Falando à Rádio Vaticano, o observador permanente da Santa Sé junto dass Nações Unidas, em Genebra, D. Silvano Maria Tomasi, destacou que entre os delegados reina grande satisfação por ver encerrado o capítulo relativo a este texto, o que “aliviou um pouco o clima da Conferência”. “O documento – disse – abre também o caminho para negociar no futuro temas que estão a ser aceites pela primeira vez, universalmente. Se persistir a boa vontade e não houver preconceitos de um país contra outro nem discriminações entre grupos religiosos, as condições para combater qualquer forma e manifestação de racismo podem melhorar”. O representante da Santa Sé na Conferência declarou que a maior preocupação de todos era dar um sinal claro, concentrando-se no conteúdo do documento e ignorando interpretações e eventos políticos. “A mensagem que o documento quer passar é que as novas formas de racismo, xenofobia e intolerância são inaceitáveis, e que a estrada a percorrer está na intenção da comunidade internacional de criar novos mecanismos para combatê-los”, frisou.

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