Santa Sé pede restrições ao nuclear

A Santa Sé manifestou-se contra a proliferação do nuclear e pediu à comunidade internacional que assuma o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Num encontro do comité preparatório da conferência de revisão do TNP, prevista para 2010, o Arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé na ONU, lembrou que “infelizmente, hoje constatamos que há mais de 26 mil ogivas nucleares no mundo, e alguns países continuam a correr para se unir ao «clube nuclear»” O Tratado foi assinado há 40 anos e a Santa Sé continua a reiterar o seu firme e contínuo apoio a esse “instrumento-chave” para o reforço da paz e da segurança internacionais. A delegação da Santa Sé espera que se efective a redução dos arsenais nucleares e que se verifiquem progressos na resolução de questões relacionadas à entrega das armas nucleares. A Santa Sé considera fundamental que a utilização pacífica da energia nuclear estejasob o estrito controlo da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA). “Considerando a crescente necessidade de energia no mundo, é imperativo encontrar soluções comuns e estruturas internacionais para a produção de energia nuclear. A AIEA deve garantir segurança e acesso equitativo para todos”, pediu D. Celestino Migliore. Redacção/Zenit

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