Santa Sé pede ajuda para a África na ONU

Perdão total da dívida dos 27 países mais pobres é uma prioridade A Santa Sé lançou um apelo na assembleia geral da ONU para pedir ajuda, sobretudos aos países ricos, em favor da África, continente flagelado por guerras e pandemias generalizadas. O representante do Papa nas Nações Unidas recordou o “dever da comunidade internacional, sobretudo dos países mais poderosos, de reajustar os desequilíbrios económicos que penalizam a África”. Na intervenção do Observador permanente da Santa Sé na ONU, durante a plenária da 59ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o arcebispo Celestino Migliore considerou que “as dificuldades presentes da África deveriam ser vistas como uma janela de oportunidade para criar um novo paradigma da solidariedade global”. O prelado lamentou motivo que “o recente Conselho de Directores do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, assim como a reunião dos ministros de Finanças do G7 que o precedeu, não tenham conseguido chegar a um acordo sobre o perdão total da dívida dos 27 países mais pobres”. O arcebispo Migliore repetiu uma posição conhecida da Igreja, pedindo que se promova o desenvolvimento da África tendo como protagonistas os africanos. “A gestão solidária dos assuntos da África por parte dos africanos permitirá avanços importantes na hora de satisfazer as necessidades fundamentais: água potável, alimentos, habitação, saúde e redução da difusão da malária e da Sida”, assinalou.

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