Durante a VII Conferência Ministerial Europeia sobre a “Política dos meios de comunicação”, o Arcebispo John Foley, Presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, fez um pronunciamento destacando o valor das comunicações no âmbito da educação. O prelado expressou a sua decepção ao constatar que, no Plano de Acção debatido no encontro, não foi mencionada a educação nos meios de comunicação para crianças e para o público em geral. Reconheceu, no entanto, que o documento “expressa a sua preocupação pela protecção dos menores diante de conteúdos prejudiciais nos meios tradicionais de comunicação, bem como nos electrónicos, garantindo a liberdade de expressão e a livre circulação de informação”. O representante da Santa Sé manifestou a sua satisfação pela passagem do projecto de resolução, onde se requer “atenção particular ao conteúdo que se produz e se distribui, para não ferir a dignidade humana e os direitos dos indivíduos, sobretudo dos menores”. Recordando que todos os direitos implicam responsabilidades, D. John Foley pôs em evidência o facto de que, para se desenvolver e se manter a confiança mútua, “toda a comunicação deve basear-se na verdade”. “Uma atitude autenticamente ética, no uso dos poderosos meios de comunicação, deve destacar-se no contexto de um maduro exercício da liberdade e da responsabilidade, baseado nos critérios supremos da verdade e da justiça”, concluiu.